ASSEMBLÉIA DE DEUS - MINISTÉRIO COLHEITA DE DEUS

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Adolescente em questão

Há hoje uma geração de adolescentes que passou a infância diante da televisão, assistindo a programas apresentados por figuras femininas com forte indução sexual, principalmente pela forma de se vestirem – numa compulsão de tudo mostrar - com expressões corporais que incentivavam a erotização precoce.

Essa geração chega à adolescência tendo a mídia como a maior referência em suas vidas, sem se dar conta de que nessa fase estão adotando como seus, os padrões que a televisão lhes impõe. É a "evasão" da privacidade em conseqüência da invasão de privacidade.

A rebeldia, na maioria das vezes é considerada sintoma da adolescência; o perigo é quando, a essa fase está aliado um referencial de permissividade sem precedentes. Conforme diz Arnaldo Jabor - Há uma liberdade de mercado que produz um "mercado de liberdade" que estimula o ato gratuito.

Os adolescentes precisam aprender a expressar suas emoções e suas afetividades; e junto aprender o caminho do respeito por si próprio. Precisam entender que têm o direito, sim, às suas próprias satisfações, mas de acordo com seus próprios anseios. E não é nada fácil perceber quando estão sendo manipulados por todo esse conjunto de coisas e atrativos especiais...

Na adolescência é de fundamental importância a busca por valores e ideais próprios, que, desenvolverão as angústias, as incertezas e os questionamentos necessários para o crescimento pessoal e maturidade do jovem. Entretanto, estes referenciais precisam ser sólidos e íntegros, para que possam assim, estimular a capacidade de escolha e decisão de modelo comportamental.

Mas, o que fazer? Como orientar? A quem cabe esse papel?

A família precisa ter bem definido o seu papel na estruturação da personalidade e do caráter da criança e do adolescente; influenciando positivamente no processo de formação destes; orientando nas tomadas de decisões. Sim, o-r-i-e-n-t-a-n-d-o! E não, assumindo-as ou impondo-as.

À família cabe, evidentemente sem dominação, com o poder do diálogo, __ com autoridade, sem autoritarismo __ aproximar-se e apresentar uma linguagem firme e confiante, para que assim contribua para a formação de indivíduos adultos mais seguros, responsáveis e equilibrados.

RECADO DOS JOVENS ÀS MÃES

Nas famílias em que somos incentivados a participar, a contribuir, nós participamos e contribuímos; quando confiam em nós, na nossa capacidade, nós, em geral, correspondemos às expectativas e assumimos o papel que nos oferecem. Vai depender de vocês, mães, o que seremos no futuro, jovens participativos ou usufruidores apenas.

RECADO DOS JOVENS AOS PAIS

Nós aceitamos, precisamos e queremos ter limites, mas precisamos também ser tratados e viver com justiça e coerência para entender esses limites, aceitá-los e para cumprir e nos beneficiarmos das sanções que eventualmente nos imputem.

(Tânia Zagury . O Adolescente por Ele mesmo. Editora Record.14ª edição .2004).

Drª Laura Ferreira
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