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A Sexualidade Masculina - Parte II

PERGUNTAS QUE FAZEM PARTE DO UNIVERSO MASCULINO: 

1) Na 1ª vez da mulher, sempre sangra? E se não sangrar, ela não era vsirgem?

O rompimento do hímem (membrana na entrada da vagina) na primeira relação sexual não provoca necessariamente, dor ou sangramento. Vai depender do tipo de hímem ( há vários tipos). Tanto ela pode sangrar um pouco, como nem sangrar.

2) A 1ª relação sexual da mulher, dói?

Se a mulher estiver tensa, nervosa e ansiosa, os músculos de todo o corpo estarão contraídos – aí é dor na certa. Se ela estiver relaxada e lubrificada, pode até sentir uma pequena dor, uma sensação de desconforto que passará logo. A dor durante a relação sexual é chamada de Dispareunia.

3) O que é verdadeiramente a virgindade?

Virgindade é muito mais do que a barreira física do hímem. Ela não se resume a essa membrana, mas a um conjunto de experiências, sensações e comportamentos.

4) Existe relação entre o tamanho do pênis e o prazer no sexo?

Basta um pouco de conhecimento anatômico para fazer cair por terra esse mito. A maioria dos pênis, quando eretos, alcança entre 13 e 19 centímetros. A vagina, tem, apenas 12 ou 13 centímetros de profundidade. Portanto, pênis, dos mais diferentes tamanhos têm condições de chegar ao fundo da vagina. E isso nem interfere no prazer, já que nesta porção há pouca sensibilidade. E é preciso que se saiba que, no momento do orgasmo, as mulheres não estão pensando no tamanho do pênis. Para a mulher, os estímulos sexuais mais excitantes são as carícias, os beijos prolongados e o toque sensual; diferentemente dos homens, que estão muito “ligados” nos estímulos visuais, daí toda essa preocupação com o tamanho do pênis.

A descoberta maior dos relacionamentos entre pessoas, com certeza é o diálogo...e é ele; e somente ele, quem deve se fazer presente na busca do conhecimento para se desfrutar do prazer, de qualquer natureza. 

Livrar-se dos tabus sexuais e redescobrir o prazer do corpo são os primeiros passos para uma sexualidade sadia. 

Os homens precisam rever toda a sua trajetória sexual, e refazer o caminho...e encontrar uma nova forma de aproximação consigo mesmo e com a figura feminina. Quem sabe assim descobrirá que, em lugar de atacar o sexo genital, deverá investir em novas atitudes: tocar, acariciar e envolver-se por inteiro, buscando inclusive, proteção e conforto, em lugar de descompromisso e performance.

Cabe analisarmos as questões culturais e sociais acerca da educação que lhe foi dada, pois determinados valores ensinados fazem toda a diferença no histórico sexual, tanto de homens quanto de mulheres. É importante lembrar, principalmente, que homens também são educados por mulheres (as mães, geralmente), o que nos induz às seguintes perguntas: Quem cria no homem a cultura machista, muitas vezes? Quem ensina ao homem que ele não pode ser sensível?...Ou que ele não pode falhar?

As inseguranças sexuais do homem precisam ser tratadas de maneira franca e natural. 

Uma das atitudes mais comuns dos homens com inseguranças sexuais é procurar, obsessivamente, uma causa física para o seu problema. Conforta-o a idéia de que “há um defeito que pode ser sanado”, bastando para isso alguns exames clínicos e laboratoriais, uma internação de dois ou três dias e o período de convalescença.

São diversas as questões que dão origem a insegurança sexual; mas a falta de informação é a que mais prejudica. 

Problemas orgânicos, assim como problemas emocionais ou psicológicos podem comprometer o prazer de inúmeros casais, e transformar a intimidade sexual num verdadeiro campo de batalhas. 

As Disfunções Sexuais caracterizam-se por uma perturbação no desejo sexual e nas alterações psicofisiológicas que caracterizam o ciclo de resposta sexual, causando sofrimento acentuado e dificuldade interpessoal. Ás vezes a disfunção sexual é conseqüência de um sistema distorcido de crenças e por ele mantido. As Disfunções mais comuns no universo masculino, são:

• Disfunção erétil (antes conhecida como impotência)- É a incapacidade de se obter ou manter uma ereção adequada para a prática da relação sexual. Não deve ser confundida com a falta ou diminuição do “apetite sexual”, nem com dificuldade de ejacular ou atingir o orgasmo. 

É necessário esclarecer que não há enfermidade física sem comprometimento psíquico, de modo que toda disfunção erétil de causa primariamente orgânica tem comprometimento psicológico associado. 

Determinados problemas orgânicos podem ser a causa da disfunção erétil: diabetes, cardiopatias, hipertensão arterial, disfunções da tireóide, obesidade, sedentarismo, neuropatias. Estes são os mais comuns, embora existam outros.

• Ejaculação precoce: Consiste no descontrole ejaculatório; ou seja, representa um sério problema no controle do tempo da ejaculação, que ocorre muito mais cedo do que o desejado; produzindo portanto, um final insatisfatório para a atividade sexual tanto para o homem quanto para a mulher. 

Alguns dizem que a ejaculação precoce é “gozar antes da hora”, mas embora ejaculação e orgasmo estejam tão ligadas, são funções distintas. Pode existir uma sem a outra. Nem sempre há orgasmo no momento da ejaculação ou vice-versa. 

Essa disfunção acomete homens de todas as idades e classes sociais, que tendem a lançar-se em uma busca desesperada por soluções “milagrosas”. No entanto, para o Dr. Moacir Costa – médico psiquiatra e especialista em Sexualidade humana, o processo não é tão simples a ponto de ser resolvido apenas com medicamentos e, nas suas manifestações mais severas, pode provocar um quadro futuro de apatia do desejo e até falha na ereção. 

Os homens que sofrem de ejaculação rápida frustram-se quando tentam encontrar uma solução mágica para a sua sexualidade, pois precisam rever passo-a-passo sua trajetória pessoal e afetiva e encontrar uma nova forma de aproximação de si mesmos de suas companheiras. 

Muitos homens passam a vida inteira ejaculando rápido, sem nunca perceber a frustração de suas companheiras, até porque sequer foram alertados por elas para o problema. Com isso, tanto o prazer da mulher, como o do próprio homem ficam em segundo plano ou nem acontecem. 

Um casal como esse, que arrasta por muitos anos uma vida sexual frustrante, só vai tomar alguma providência para resolver seus problemas sexuais quando a separação começar a se delinear e o ejaculador rápido viver seus primeiros episódios de desinteresse sexual, fantasias de infidelidade e falhas na ereção. A possibilidade de ficar impotente é reconhecida imediatamente como sinal de que “algo não está funcionando”. Um alarme soa, de absoluta urgência. Pressionado, ele busca auxílio médico ou, raramente, ajuda psicológica. 

E vale a pena lembrar que, tais problemas podem ser solucionados, e os resultados serão positivos se forem compostos de informação, autoconhecimento (adquirido com a psicoterapia) e medicação específica .

DrÂȘ Laura Ferreira
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